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domingo, 13 de fevereiro de 2011

American Idol remove Jesus de famosa adoração da Hillsong. Assista o vídeo

EUA – Especial da final do “American Idol” modifica a letra original da canção de Darlene Zschech.

O programa “American Idol”, o mais assistido nos EUA, criou uma polêmica na grande final que foi ao ar na última quarta (09), ao alterar a letra da música “Shout to The Lord” (“Aclame ao Senhor”, na versão em português) a fim de eliminar a palavra “Jesus”.

Os oito finalistas do programa cantaram, na grande final, a música de Darlene Zschech, da Hillsong, uma das músicas mais conhecidas e cantadas nas igrejas ao redor do mundo.

A música de Darlene começa assim: “My Jesus, My Savior, Lord there is none like You, All of my days, I want to praise, The wonders of Your mighty love.” Na versão em português, cantada por Ana Paula Valadão, é assim: “Meu Jesus, Salvador, outro igual não há, todos os dias quero louvar as maravilhas de Teu amor”.

Em vez de “My Jesus” (“Meu Jesus”), no entanto, os telespectadores do “American Idol” ouviram as estrelas começando a canção com “My Shepherd” (“Meu pastor”), como visto no clipe postado no YouTube, o qual você pode conferir abaixo, no final dessa matéria.

Blogs e sites na internet, imediatamente começaram a protestar e enviar correspondências ao Canal Fox, demonstrando a insatisfação pela alteração.

Um blogueiro disse que seu coração disparou quando anunciaram que cantariam “Shout to the Lord” na grande final do programa número 1 da TV americana. No entanto após ouvir o início da canção, ficou completamente decepcionado. Desabafou dizendo que não sabe se houve cuidado para não ofender os “não-cristãos” ou se eles simplesmente não concordam com o Cristianismo. “Bem-vindo à cultura da ‘tolerância’, onde qualquer religião é aceita, menos o Cristianismo”, desabafou.




domingo, 9 de janeiro de 2011

Evangelhos falsificados



Aproveitando a visita de Paul Tripp à Igreja Coral Ridge neste final de semana, voltei a muitos dos meus livros escritos por ele – Paul é uma grande dádiva à igreja!

Em um dos seus livros (coescrito com Tim Lane), How People Change [Como as Pessoas Mudam], ele identifica sete evangelhos falsos – caminhos “religiosos” que usamos para nos “justificar” ou “salvar” à parte do Evangelho da graça. Considerei isso incrivelmente útil. Ao redor de qual (ou quais) você tende a orbitar?

Formalismo. “Eu participo dos encontros regulares e dos ministérios da igreja, assim sinto-me como se minha vida estivesse sob controle. Estou sempre na igreja, mas isso realmente tem pouco impacto em meu coração ou sobre como vivo. Posso me tornar julgativo e impaciente com aqueles que não têm o mesmo compromisso que eu”.

Legalismo. “Eu vivo pelas regras – regras que criei para mim mesmo e regras que criei para os outros. Sinto-me bem se posso guardar minhas próprias regras, e me torno arrogante e cheio de desdém quando os outros não alcançam os padrões que coloquei para eles. Não há alegria em minha vida porque não há graça a ser celebrada”.

Misticismo. “Eu estou envolvido em uma busca incessante por uma experiência emocional com Deus. Vivo para os momentos em que me sinto próximo dele, e frequentemente luto contra o desânimo quando não me sinto dessa maneira. Posso também mudar de igreja frequentemente, buscando aquela que me dará aquilo que procuro”.

Ativismo. “Reconheço a natureza missional do Cristianismo e estou apaixonadamente envolvido em consertar esse mundo destruído. Mas, no fim do dia, minha vida é mais uma defesa do que é certo que uma busca alegre por Cristo”.

Biblicismo. “Eu conheço a Bíblia do começo ao fim, mas não permito que ela me domine. Reduzi o Evangelho à proficiência do conteúdo e teologia bíblicos, portanto sou intolerante com aqueles que têm menos conhecimento”.

Terapismo. “Falo muito sobre as pessoas feridas em minha congregação, e como Cristo é a resposta para suas dores. Porém, mesmo sem perceber, eu fiz de Cristo mais Terapeuta que Salvador. Eu vejo as feridas como um problema maior que o pecado – e, sutilmente, mudo minha maior necessidade – da minha falência moral para minhas necessidades não satisfeitas”.

Social-ismo. “A comunhão e amizades profundas que encontro na igreja se tornaram meu ídolo. O corpo de Cristo substituiu o próprio Cristo, e o Evangelho é reduzido a uma rede de relacionamentos cristãos satisfatórios”.

Como disse há duas semanas em meu sermão, existem ídolos fora da igreja e existem ídolos dentro da igreja. São os ídolos dentro da igreja que devem preocupar mais os cristãos. É mais fácil para os cristãos identificar ídolos mundanos como dinheiro, poder, ambição egoísta, sexo, e por aí vai. São os ídolos dentro da igreja que nos trarão dificuldade para identificar.

Por exemplo, sabemos que é errado se prostrar diante do deus do poder – mas também é errado se prostrar diante do deus das preferências. Sabemos que é errado adorar a imoralidade – mas também é errado adorar a moralidade. Sabemos que é errado procurar liberdade ao quebrar as regras – mas também é errado procurar liberdade ao guardá-las. Sabemos que Deus odeia a injustiça – mas ele também odeia a justiça própria. Sabemos que crime é um pecado – mas controle também é. Se as pessoas de fora da igreja tentam salvar-se sendo más, as pessoas dentro da igreja tentam salvar-se sendo boas.

A boa notícia do Evangelho é que, tanto fora como dentro da igreja, há somente um Único Salvador e Senhor, chamado Jesus. E ele veio, não para nos privar furiosamente de nossa liberdade, mas para amorosamente nos tirar da nossa escravidão a coisas menores, de maneira que possamos verdadeiramente nos tornar livres!