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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mitos sobre o inferno: #2



Ano passado, Ed Stetzer nos mostrou que a maioria das pessoas não está preocupada com a vida após a morte [Artigo em inglês]. Elas não estão fazendo a pergunta que as gerações mais antigas costumavam fazer: “Para onde vou quando eu morrer?”. Mas isso não torna menos importante a realidade da nossa imortalidade e de nosso estado eterno. Na verdade, essa mudança cultural torna o desenvolvimento de uma teologia bíblica sobre a vida após a morte (e a capacidade de comunicá-la) muito mais importante. Alguns vão menosprezar tal doutrina e simplesmente dispensá-la. Isso nos leva ao segundo mito sobre o inferno.

Mito #2: O Inferno É Onde Os Pecadores Se Divertem

Eu já ouvi esse mito até várias vezes. Ao discutir a salvação do pecado, da morte e do inferno com aqueles distantes do Reino, alguns disseram: “Cara, eu prefiro me divertir no inferno com os meus amigos a ir para o céu vestir aqueles roupões brancos, junto com um monte de pessoas religiosas e reprimidas.”

Obviamente, eu não acredito que isso reflita realmente a teologia de alguém sobre o céu e o inferno. É simplesmente uma reação que revela mais sobre a visão de si mesmos e das pessoas religiosas do que sobre a vida após a morte. É, normalmente, uma maneira de desprezar as afirmações e promessas de Jesus. Mas ela ocorre o suficiente para ser necessário falar sobre ela aqui.

O inferno não é um barzinho confortável e escuro onde você pode ficar com seus amigos, conversando sobre o significado da vida (ou do inferno) pelo resto da eternidade. O inferno também não é algum tipo de rave infinita, ao som de música eletrônica ensurdecedora e decorada com pulseiras reluzentes. O inferno não é uma festa. O inferno não é o que você quer que ele seja. Jesus descreve o inferno como um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mateus 13.36-43). É um obscuro, eterno e sombrio lugar de julgamento (Mateus 25.41).

A Escritura nos diz que todos nós morreremos e iremos enfrentar julgamento (Hebreus 9.27). Como pecadores que transgrediram a Lei de Deus, sabemos que o Juiz nos considerará culpados e nos sentenciará àquele lugar de trevas. Nossa esperança não está em conseguir persuadir o juiz a ver as coisas da nossa maneira, ou nos dar um passe livre. Não há nenhuma esperança de regime condicional ou reabilitação após a morte. Nossa única esperança perante Deus é que ele olhe para nosso advogado, Jesus Cristo, o único que pode apresentar o perdão de pecados e a justiça que não temos. Apesar de culpados, podemos ser julgados como justo em Jesus, e sermos resgatados do julgamento do inferno e levado à presença de Deus e de seu povo.

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